O projeto Padronização de dados sobre feminicídio começou em 2017 como uma pesquisa sobre a importância de questionar como as estatísticas oficiais são afetadas pelo uso de diferentes critérios de coleta de informações na região, gerando discrepâncias e dificultando a comparação regional e a formulação de políticas pública com base em evidências. A preocupação com o assuntos levou a ILDA ao estudo desde uma perspectiva empírica dentro do projeto “Padronização de Dados sobre Feminicídio”.

Padronização de dados sobre feminicídio, passou por diferentes estágios, primeiro elaboração de uma metodologia de pesquisa para avaliar a escala do problema, entender como funciona, como os dados abertos podem encontrar uma solução e elaborar recomendações para os países envolvidos. Neste estágio, foram realizados diversos workshops para a obtenção de conhecimentos de especialistas em gênero e segurança sobre o tema, bem como a criação de um programa piloto de padronização de dados na Argentina. A segunda fase do projeto estendeu o programa piloto da Argentina a três países diferentes: Honduras, Jamaica e Panamá. A intenção da extensão foi a aplicação de diagnósticos sobre a situação do feminicídio, integrando Hassel Fallas como pesquisador nesta segunda fase. Resultando na criação de um guia para protocolar os processos de identificação do feminicídio, bem como uma versão 2.0 da Padronização de dados sobre Feminicídio em 2019.